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Solenoide é o nome comumente utilizado para a Bobina de Fio, dispositivo que consiga converter energia elétrica em mecânica. A peça consiste de uma bobina feita com um fio fino e enrolada em um núcleo metálico, criando um eletroímã.
Usando a corrente elétrica, o solenoide produz um campo magnético que cria um movimento linear com aplicações comuns, como por exemplo, ligar um interruptor. Por esta razão, a escolha adequada da peça permite economia, obter uma melhor performance e garantir uma vida útil longa para o sistema.
Os solenoides são muito utilizados na indústria, em eletrodomésticos de todos os tipos, em eletrônica embarcada (automotiva, aeronáutica e náutica), além de muitos outros campos em que a eletrônica esteja presente.

Como funciona

Seu formato de espiral em volta de um pistão é o responsável por fazer os eletroímãs criarem um campo magnético quando a corrente elétrica passa pelo fio da bobina.
A vantagem desse sistema, em relação aos imãs permanentes, se dá no fato de poderem ser desligados através da aplicação de uma corrente, fazendo-os úteis como interruptores e como válvulas, sendo totalmente automatizados.
Veja também: Cuidados com a segurança elétrica antes de comprar um imóvel.

O que é uma válvula solenoide?

Em uma válvula de atuação direta, a corrente elétrica vai ativar o solenoide, puxando em turnos um êmbolo ou pistão que teria que bloquear o fluido ou fluxo de ar. Em algumas válvulas, como as usadas para automação industrial, o campo eletromagnético não agirá diretamente para abrir o condutor.
Já em válvulas operadas pelo piloto, o solenoide move o êmbolo, de forma a criar uma pequena abertura, assim a pressão que vai passar por lá é que opera a vedação da válvula.
Em todos os casos, um fluxo de corrente elétrica permanente é preciso, pois o campo magnético se dispersa, assim que a corrente é interrompida, e a válvula retorna na sua posição de fechamento original.

(Imagem: Wikimedia)

Como testar um Solenoide

Para testar um sistema solenoide é necessário um Multímetro Digital e fios de conexão. A primeira etapa é verificar as condições do dispositivo, certificando-se que os fios não estão rompidos ou corroídos.
Veja também se todos fusíveis que levam ao componente e a montagem estão corretos, para evitar uma redução da potência. Corrija qualquer problema encontrado durante essa verificação.
Se o solenoide não funcionar, passe para a segunda etapa. Desconecte a fonte de energia do solenoide, então utilizando um multímetro digital, faça a verificação da tensão que alimenta o componente.
Comece então a alternativamente desconectar o solenoide do seu componente (entrada, válvula, etc.) e aplicar a energia. Se o solenoide estiver funcionando, o dispositivo magnetizará – o que pode ser verificado segurando uma chave de fenda perto do componente.
Caso o problema seja na fonte, você ainda pode identifica-lo em uma terceira etapa. Verifique se o solenoide está na temperatura ambiente (23ºC) ou acima dela e, com a peça desconectada da fonte de energia, meça a resistência. Na posição aberta ou inativa, a medida deve ser de 0,2 a 1,5 ohm, de acordo com o tamanho do dispositivo.
Em seguida, confira a resistência com ele fechado ou ativo. Esse valor deve ser muito maior, variando de 10 a 110 ohm, novamente de acordo com o solenoide.
No caso de medida inativa, coloque as ponteiras do multímetro entre os terminais preto e branco do solenoide. Para a medida ativa, meça entre os fios vermelho e preto. Se o componente não possuir os fios específicos citados aqui, será necessário olhar o esquema elétrico, localizado no manual do proprietário.
Não se esqueça de sempre realizar esses procedimentos com segurança, caso não se sinta confiante não hesite em chamar um profissional da área.
E agora, já entendeu o funcionamento de um solenoide? Veja também nossas dicas de como posicionar tomadas e interruptores. A Decorlux possuí uma linha de materiais que te ajudará com esses momentos.