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Uma das consequências do Coronavírus no Comércio Exterior foi a crise logística que se instaurou, a partir de 2020, e que ainda reverbera no mercado mundial. Isso porque, mesmo atualmente, a cada novo surto de Covid-19 que acontece em grandes mercados, como a China, dezenas de mudanças são feitas nas atividades aéreas e portuárias.

Como essas mudanças afetam diretamente preços e disponibilidade de produtos

Essas oscilações e, muitas vezes, restrições nas atividades comerciais afetam diretamente o valor do frete marítimo, que disparou durante esse período, nessa rota China-Brasil. Mas como isso acontece na prática?

O exemplo mais recente dessas mudanças foi o fechamento de um dos terminais do Porto de Ningbo, na China, o terceiro maior porto de contêineres do mundo. Essa restrição gerou um grande congestionamento de navios nos portos marítimos da região, principalmente no Porto de Xangai.

A consequência foi o atraso nas chamadas “janelas” de atracação dos navios e a omissão por vários deles do Porto de Ningbo, em virtude do congestionamento gerado. Isso acarretou a redução da oferta de espaço dos armadores em navios para a região e atrasos na devolução de contêineres vazios.

E esse cenário resulta na escassez de espaço em navios e de equipamentos contêineres, forçando, novamente, os armadores a subirem o preço dos fretes marítimos.

Lembrando que, como um efeito cascata, isso gera atrasos também nas escalas dos navios em todos os portos de sua rota, mesmo que os terminais marítimos estejam remanejando as janelas de atracação da melhor forma possível. Mas, em muitos casos, o navio fica parado mais de uma semana aguardando janela de atracação no porto (isso quando não decidem omitir o porto, para evitar grandes atrasos).

Nessas atuais circunstâncias, nem mesmo os próprios armadores conseguem controlar com precisão o transit-time de seus navios. Qual o resultado disso? O atraso na entrega de mercadorias, além da mudança no valor do frete marítimo, como falamos anteriormente.

Mas como manter a disponibilidade de produtos em meio a esse cenário?

A Decorlux mantém um acompanhamento diário do comércio exterior e de todas as situações que podem afetar diretamente a oferta de nossos produtos. Neste momento, por exemplo, vivemos um aquecimento expressivo do transporte marítimo, já que estamos na “Peak Season”, ou seja, período em que os importadores programam suas cargas de fim de ano, como Black Friday e Natal, para que elas cheguem a tempo. 

Toda essa movimentação exige um planejamento. É necessário que façamos uma programação, com devida antecedência, para que as nossas cargas cheguem sem que tenhamos custos extras. É dessa forma, que conquistamos as melhores ofertas e condições para nossos clientes, pois os custos logísticos estarão controlados. 

Mesmo com alguns entraves, que fazem parte do comércio exterior, conseguimos oferecer resultados positivos para nossos, sempre atrelando os produtos de qualidade com um serviço e atendimento de excelência. São atitudes como essa que nos ajudam a passar por esse momento tão delicado e atípico que o mercado mundial está atravessando. 

A Decorlux se orgulha de todos os produtos e serviços oferecidos para nossos clientes, pois nesses tempos tão incertos, continuamos fazendo nosso trabalho com maestria, levando as melhores opções de produtos para indústrias, escritórios e residências.